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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Aliens e Diálogos

Hoje, eu acho que vou falar um pouco como eu mesmo. Não como pequenos contos com mensagens escritas em frases feitas e ornamentadas. Não, hoje sou eu, Mario, quem fala. O nome desse blog é Thoughts, "Pensamentos" em Inglês. Aqui eu posto, não como um diário, porque bom, seria muito chato, meus dias são invariavelmente monótonos. Quando não estou corrigindo deveres de casa, estou na frente do computador (como agora), ou brincando com Fibi, minha cachorrinha linda. Depois vou dar minhas aulas de segunda a quinta feira, vejo minha namorada, na maioria das vezes é ela quem vem me ver. Por que não sou eu quem vai visitá-la? Ora, não é por falta de carinho ou afeto, longe disso, é a mais pura e bela preguiça, coisa que vive comigo desde que eu me entendo por gente. Mas não tão desagradável ou divertido que me faça talvez querer sempre estar nesse estado.

Mas deixemos isso de lado. Ultimamente tenho tido sentimentos bons quanto ao meu livro. Siiim, escrevi um livro e estou escrevendo outro. Se publiquei? Bom, ainda não, e nem sei talvez se um dia irei publicar. Mas gosto de ter esse sentimento de que o meu objetivo está perto. Fiz uma mega revisão em meu trabalho, tirei um monte de coisa idiota, e coloquei um outro bando porque tem partes que simplesmente não fazem sentido, que eu escrevi quando a mente era mais rápida e mais lógica que meus dedos no teclado. E agora eu acho que estou perto do produto final, sei que se eu pegar e ler o meu livro denovo, vou mudar todo ele, e isso é perigoso porque talvez eu possa odiá-lo (sentimento que ainda não tenho.) e deletá-lo de uma hora para outra.

Peguei outros livros de amigos meus que também gostam de escrever para ler. Pois ao contrário de todos, eu leio o que me mandam, e faço questão de dar o meu parecer. Infelizmente não há recíproca quanto ao que eu faço. Não importa, sou sempre muito sincero, não minto, mas omito o que eu acho do que me mandam para ler. A maioria das vezes acho sempre uma merda, mas lógico que eu não vou dizer isso na cara das pessoas. Claro que não, na verdade eu vasculho pra ver se tem algo de bom para que eu possa elogiar. E sempre tem, por exemplo o tema das histórias é sempre bom. As idéias que as pessoas têm são geralmente maravilhosas, pena que estã na mão delas e não nas minhas. Pois eu leio e penso "Puta merda, que idiota, como é que alguém consegue destruir uma idéia tão boa." E geralmente tenho esses pensamentos no que eu acho que é o lugar onde as pessoas mais cometem os erros. Não que eu seja um ás em escrever, aliás eu gostaria muito de fazer um desses cursos para aprender a arte de se escrever um livro. Ultimamente tenho um livro muito bom, sem falhas, de um autor que eu acho que é totalmente sem falhas. Stephen King. Ele para mim é o escritor perfeito. Cale sua boca se você discorda, não pedi sua opinião, pois aqui só expresso a minha, não estou pedindo para que você concorde. SE EU acho Stephen King um escritor perfeito e você não, parabéns, quer um Biscrock?

Este livro de Stephen King se chama On Writing onde ele fala sobre como escrever um livro, conto, ou até mesmo uma notinha em um post-it. Muito bom, já que eu não tenho meios oficiais de como aprender a escrever uma história, procuro os meus mesmos. Bem aventurado sejam os Torrents e o 4shared.

Mesmo não sendo um escritor famoso, ou até mesmo um de esquina com algo publicado, gostaria de compartilhar com aqueles que também sentem o mesmo desejo que eu, dicas de como fazer com que boa parte da alma do que você escreve, este que eu digo que sejam os diálogos, não afundar com cada tempo perdido que você perdeu na frente do seu microsoft word ou qualquer outro editor de texto que você tenha em mãos.

Primeiro vamos ver por esse ângulo, a idéia.

A idéia de um manuscrito que eu li recentemente trata-se de abdução de um navio por aliens. Tema besta? Você acha? Eu não, pois tem tudo o que tornaria isso num livro excelente, coisas básicas e novas, por exemplo a maioria das abduções são de pessoas, casas ou animais, neste livro é de um barco pesqueiro. Legal! Eu gosto dessa idéia. Primeiro porque eu me pergunto, por que diabos uma nave espacial iria abduzir um barco pesqueiro? E se uma idéia é suficiente para lhe fazer essa pergunta, então é uma idéia excelente para incitar a curiosidade, logo, fazendo com que sua imaginação coloque o potência em força total para levantar vôo.

Pra começar, vamos pensar no impossível? Há vários fatores do impossível! Primeiro o que você pensa? Que uma nave espacial vai vir flutuando em cima de um barco. Primeiro ponto aí. Segundo, temos tecnologia alienígena, não há cordas nem ganchos para içar o barco, logo terá que ser feito com algum raio anti-gravitacional. Segundo ponto Impossível aí. Certo? Errado! Está dentro de um livro, imaginação do autor. Mas na sua? Certo? Certo! E é isso o que importa, o leitor é geralmente lógico e procura livros para ter um pouco dessa lógica quebrada pela fantasia.

Mas e as pessoinhas dentro dos livros? Lógicas ou ilógicas? Depende da mente do autor e depende do quanto ele leu antes de compor um livro e as pessoinhas que vivem dentro dele.

Muitas pessoas acham que apenas descrições são suficientes para darem vidas aos seus personagens. Certo? Errado! Se o livro tem no meio de todas essas fantasias um espelho pra realidade, são os personagens e os atos deles. É aí que você fisga quem lê.

Então tá, eu tenho umas história e chegou a parte onde o barco flutua para a nave espacial. Há um terror completo de ver que o impossível está acontecendo. Um dos personagens corre para a beira do barco pra olhar com o coração acelerado a mil por hora e vê a água se distanciando cada vez mais, depois olha para cima e vê aquela coisa enorme que flutua por cima de suas cabeças se aproximando cada vez. Outro personagem vem correndo falar com o que parece ser o capitão do barco.

- Capitão, o que fazemos?

- Não há nada que possamos fazer! Estamos sendo puxados.

É esse o diálogo? São essas ações? Sim, simplesmente para dar margem para o andamento de sua história você vai transformar os seus personagens em retardados mentais?


E que tal assim.

O outro personagem chega ao que parece ser o seu capitão.

- Capitão estamos sendo puxados por um raio anti-gravitacional por uma nave espacial!

- Pegue a arma vamos dar um tiro nela!

Então tá, então agora não temos retardados (apenas parcialmente.) temos dois gênios corajosos. Um sabe exatamente o que é aquilo e o outro dá uma excelente resolução. Dois tiros de 38 numa nave espacial, claaaaaaaaaaaaaaaaro.

Ou quem sabe assim.

Eles já estão dentro da nave um Alien vem e sem mexer a boca, fala em telepatia com todos do barquinho.

"Olá Capitão, meu nome é Pun Hetas."

E o capitão responde com sua mente.

"Olá me chamo Geraldo Mastur Bação."


Porra é um Alien!! Seres de outro planeta, coisas que a gente nunca viu? Da onde veio essa naturalidade toda, e me diz uma coisa, ele tá entrando e se comunicando na sua mente. A primeira coisa que você faz é dar oi??? Oi????? Então quer dizer que o personagem quando vai pra padaria sempre pede 10 pães de sal sem expremir um som sequer pela boca. É normal.

O que muitos escritores esquecem é que personagens têm sentimentos, pensam e tem todo um lado psicológico a ser estudado. É por isso que um escritor nunca trabalha sozinho, ele precisa de gente para dar ajuda em suas pesquisas, sejam elas quais forem.

Se eu fosse escrever, e se tivesse mesmo que o maldito barco entrar na nave espacial, antes de entrarem todo mundo tentaria se jogar de qualquer jeito para fora de lá tamanho terror. Mas e aí? Ia atrapalhar a trama, eles têm que entrar, como faz então? Ora já que estamos lidando com Raios Anti-Gravitacionais, porque não um campo que isole qualquer um de sair do barco. Por exemplo todos os marinheiros não querem nem saber, vão pular, 10, 15 ou 1000 metros para sairem dalí. Mas assim que chegam na beirada levam um choque jogando-os para longe. Isso os incurralaria, aumentando o medo. Talvez um até se matasse antes de chegar lá. Ou seja, lógica na fantasia também faz um bem danado.

"Olá Capitão meu nome é Se Qui Ço A Nal."

Não haveria resposta prontamente, talvez o capitão pela primeira vez sem que querer olhar, veria o seu emissor totalmente aterrorizado, forçando assim um explicação do alien do que estaria acontecendo. E isso então daria margem a uma conversa amigável agora? Não, o capitão gritaria, perguntaria o que ele quer, mandaria ele parar, duvidaria até mesmo de sua própria sanidade mental com o que vê ou escuta em sua mente.

Ah mas assim, eu demoraria séculos para chegar e fazer com que os dois conversassem e desenrolar a minha trama.

Então sinto muito filho, o maior livro que você vai escrever é a lista de compras no fim do mês.

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