AVISO!!!

Meus queridos leitores! Aviso para todos que ultimamente eu estou sem computador. E portanto eu não tenho tido acesso ao meu livro e muito menos a internet.

Por isso vai ser bem difícil para que eu entre e atualize o site. E se já não bastasse não estou passando muito bem. Vamos dizer que todo e qualquer líquido que eu adquira não se mantém pelo meu corpo, sim, imagine todas as formas mais nojentas que o corpo pode expelir os líquidos... é isso mesmo.

Não sei por quanto tempo eu ficarei sem computador. Mas enfim, estou dando uma satisfação...

Um grande tchau (porque eu to evitando contatos, tipo abraços e essas coisas...)

Mario de Carvalho.

Contos de Mario de Carvalho

Olá meus queridos! Aqui vai um link para os meus contos e adaptações! O primeiro post eu dedico ao querido Edgar Allan Poe!!!

Visitem: http://contosmariodecarvalho.blogspot.com/

Fragmento de MEDO DO ESCURO - NOVO LIVRO.

"Caminhei para a geladeira e a abri. Peguei uma Coca-Cola e bebi diretamente do gargalo como sempre gostei de fazer. Encostado na pia eu levantei o meu rosto para olhar para o relógio de parede que tinha lá. Enfim, três horas da manhã. Foi quando eu senti uma pontada de dor de cabeça forte. A visão embassou e eu ouvi o meu celular tocar no quarto. Esfreguei a mão na testa, e a dor ia e vinha sem parar. Voltei apressadamente para o quarto. Já havia tocado duas vezes, ia para a terceira quando consegui pegá-lo. Foi o tempo de eu ver quem ligava. Cristina era o que estava escrito na tela. Meu corpo gelou, tocou mais uma vez. Fiquei alguns segundos olhando, era o nome de minha esposa que estava lá. Eu lembro que tinha pego tudo de volta do IML, inclusive o aparelho que encontraram jogado no carro dela. Não lembrava onde eu havia colocado no momento. Mais outros dois toques. Meu polegar deslizou pela tela do aparelho em cima do nome. Desceu depois para o botão verde para atender. A cabeça ia doendo cada vez mais. Conseguia ver veias translúcidas pulsarem diante de mim tamanha a dor que eu sentia. Quando eu ia apertar finalmente o botão o telefone parou. A dor sumiu. O nome de Cris desaparecera do visor e as horas voltaram. 3:01. Logo em seguida uma mensagem de texto aparece. Eu não estava pensando em mais nada e foi automático ver o que tinha escrito. Você tem uma nova mensagem de voz, disque #567 para ouvi-la de graça.

Foi exatamente o que eu fiz, tão automático quanto anteriormente.

“Eu sei que a viu. Eu te amo.”

Mais uma vez fraquejei, sentei-me na cama, era a sua voz. A voz de Cristina. Creio que qualquer um teria perdido a sanidade naquele momento, pois foi muito claro, muito nítido, muito real, eu vou morrer afirmando que ouvi a voz da minha falecida esposa. Não meus amigos, não há coerência, não há nexo, não há explicações, os mortos não ligam para ninguém. Pelo menos, era nisso que eu acreditava até então."

Medo do Escuro - Mario de Carvalho.

Medo do Escuro - Banner de Divulgação.